GENTE QUE QUER CRESCER

Sunday, September 25, 2005

ESPIRITUALIDADE/RELIGIOSIDADE

Hoje é Domingo. O dia por excelência da espiritualidade e, para alguns, também da religiosidade. Num século em busca de tudo, também se buscam caminhos de espiritualidade.
Na última semana o tema reapareceu em dois grupos de Desenvolvimento Pessoal, (porque também se começa a perceber que não há crescimento pessoal sem ter em conta a dimensão espiritual) com quem trabalho, sob a versão que aqui apresento - espiritualidade/religiosidade. E, se para uns as coisas vão estando mais ou menos definidas neste campo, para outros o tema é um tanto estranho...O que é isso de espiritualidade? O que é isso de religiosidade?
Então, lembrei-me que poderiamos abordar aqui novamente (já se encontra um texto nos arquivos) este tema, para algum debate com os leitores e leitoras de GENTE QUE QUER CRESCER.
Vou recorrer a um texto já antigo da revista Xis, de Maria José Félix intitulado "Espiritualidade e Saúde". Como é longo, vou lançá-lo em três etapas. Depois disso abordaremos a religiosidade.
Diz então a Maria José:
"Espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. E aquilo que caracteriza o século acabado de se iniciar é uma consciência crescente de que somos seres eminentemente espirituais. Estamos em profunda relação com os outros e com algo maior do que nós.
Só nos podemos sentir bem se não renegarmos essa nossa essência. E, independentemente das circunstâncias exteriores, temos a possibilidade de viver cada vez melhor se formos eliminando da nossa vida tudo o que nos afaste do encontro com o Espírito que nos habita".
A continuar...

Thursday, September 15, 2005

FÉRIAS, SAÚDE E MAIS...

Terminadas as férias, todos nos preparamos para voltar à nossa rotina (espero que criativa) do dia-a-dia. Para alguns, talvez essa rotina se apresente como um peso. Para outros, como uma ocasião de novos sonhos, de novos projectos, que dêem asas às suas vidas. Num caso ou noutro é bom pensarmos que a rotina só o é se nós quisermos e deixarmos. Porque o NOVO não está no que fazemos, mas na forma como o fazemos. E se conseguirmos uma grande presença e atenção ao quotidiano, a novidade aparece. Porque somos seres abertos à novidade. Como se no nosso ser mais profundo existisse uma necessidade de actualizar algo que aí está profundamente escondido e que, às vezes, nem nós suspeitamos.
Também, num pós-férias, quase toda a gente se preocupa em repôr a "ordem na casa" em relação àqueles pequenos ou grandes excessos alimentares a que sujeitamos o nosso corpo. E ele agradece o nosso cuidado. A este propósito gostaria de deixar aqui uma definição de saúde da OMS que talvez nos faça pensar:
Diz então a Organização Mundial de Saúde: "Saúde é um estado de perfeito bem-estar físico, mental e social". Isto significa, continua o autor Francisco Di Biase, "um estado dinâmico em que nos sentimos, em todos os momentos, felizes, satisfeitos, harmonizados com o universo e a inteligência que o organiza". E o psicoterapeuta Roberto Crema acrescenta: "Quando nos convocamos a existir, numa coordenado tempo-espaço, fazemos-nos um propósito. Há uma promessa inerente ao nossos ser. Não estamos aqui apenas para um pic-nic ou aposentação. Estamos aqui para realizar uma tarefa pessoal instransferível. Estamos aqui para concretizar uma obra-prima; para trazer uma diferença ao universo. É o que denomino de vocação; a voz interna do nosso desejo mais fundamental e o imperioso impulso de realizar o que somos. A saúde plena não se reduz a um estado de ausência de doenças. É uma decorrência natural de um fluxo de individuação, de realização do nosso potencial inato, de alinhamento e transparência com aquilo que somos. Os sintomas das enfermidades são denúncias de alguma interdição no processo natural de florescimento e plenificação do ser. Nascemos para evoluir e adoecemos quando nos deixamos estrangular neste curso singular de aperfeiçoamento, rumo ao que realmente somos".

Tuesday, September 06, 2005

A MAGIA DA DECISÃO

"Enquanto não nos comprometemos com algo, existirá a hesitação, a oportunidade de retroceder, exisitrá sempre a ineficácia. Relacionada com todos os actos da iniciativa (e criação), existe uma verdade elementar, cuja ignorância mata incontáveis ideias e esplêndidos planos: No momento em que nos comprometemos definitivamnete, a providência movimenta-se também e toda a espécie de coisas ocorrem para ajudar, coisas que, de outra forma, não teriam ocorrido. Um torvelinho de acontecimentos ocorre após a decisão, levantando a nosso favor todos os incidentes, encontros e assitência material imprevistos, àcerca dos quais nenhum homem poderia ter sonhado que viriam dessa maneira. Aprendi a ter grande respeito pelos versos de Goethe: "Seja lá o que for que possas fazer, ou sonhar que podes fazer, começa. A ousadia tem génio, força e magia em si mesma".
(W.H. Murray)