GENTE QUE QUER CRESCER

Tuesday, May 29, 2012

SANTIAGO

O momento da chegada. Todos, num abraço, à volta da VIEIRA que nos tinha acompanhado todo o caminho.

Tuesday, May 22, 2012

PEREGRINAÇÃO SANTIAGO

Já tinha saudades do meu Blog. De vez em quando, esqueço-me dele. Há sempre tanta coisa em que ocupar o tempo que, se não houver um ritmo de fidelidade, algumas dessas coisas vão ficando para trás. Hoje, porque tenho andado empenhada em fazer o "diário de bordo" de uma caminhada até Santiago de Compostela, apetece-me dizer algo sobre essa mesma caminhada, embora já tenha passado quase um mês. Foi simpática esta peregrinação de 9 amigos até este santuário de longa tradição cristã. Os caminhos de Santiago e as histórias de peregrinos e peregrinações perdem-se no tempos. Pacientemento foram-se abrindo caminhos, tendo o cuidado de os assinalar, para facilitar a vida a quem viesse a seguir. O caminho que tomamos desta vez, foi uma parte (a partir de Ourense), do Caminho Sanabrés. Tinham-me dito que é um dos caminhos mais bonitos. As minhas expectativas foram largamente excedidas. A paisagem é magnífica e estava magnífica nesta época do ano, proporcionando-nos largos momentos de contemplação Também é muito variado e com muito poucos troços de alcatrão o que é sempre agradável. Cansa menos. E que dizer do grupo? Solidariedade, cuidado, inter-ajuda, tolerância, foram outras tantas aprendizagens do nosso trajecto. Engraçado que, a certa altura a nossa mente como que pára e só o corpo se move. Parece até que por dentro não está a acontecer nada! Mas, quando tudo termina, é uma catadupa de coisas que vêm à mente em forma de aprendizagens. São laços que se estabeleceram e se reavivam. É o nosso interior que se pacifica e dinamiza. Pessoalmente, sinto uma atracção particular pelo caminhar. Seja o caminhar numa serra ou em caminho apropriado, seja sob a forma de peregrinação, é algo que me dá muito prazer. E ensina-me o meu ser-peregrino-neste-mundo. Esta não é a nossa morada definitiva. Estamos de passagem e, por isso, o caminhar ensina-me a passar pelas coisas, sem as reter.