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Monday, December 04, 2006

VÍNCULOS DA ALMA

Tenho o hábito de ir partilhando com os meus leitores/as bocadinhos de leituras com as quais vou alimentanto a alma. Já vos falei do Jorge Carvajal. É ele que me alimenta neste momento. Um dos capítulos do livro que já citei por aqui tem como título: "Os vínculos da alma". E fala o autor dos vários vínculos, ligações que vamos criando ao longo da vida, desde aqueles que nos unem aos nossos pais, até à rede de relações e reciprocidades que vamos tecendo ao longo da vida, e cuja qualidade é determinada, em grande parte, por essa relação primordial com quem nos deu o ser. Mas, antes de qualquer destes vínculos há um vínculo essencial com a nossa alma. Perdidos com as aparências, com o exterior, nem sempre damos a devida atenção a esse vínculo fundamental. Ele aparece quando, num determinado momento "perdemos a noção do tempo e experimentamos a leve e gratuita sensação da unidade com o todo (...) Na alma restabelece-se a unidade perdida, todas as folhas e ramos se unem ao mesmo tronco, são nutridas pela mesma seiva; a corrente da vida canalizada a partir da alma inunda de amor o coração".
Experimentamos os vínculos da alma em momento de plenitude que se caracterizam por:
"A experiência de uma paz profunda.
A vivência do amor incondicional.
A experiência de comunhão.
A experiência da leveza: gratuidade, graça e liberdade.
A vivência de uma fé interior que se tranforma em confiança e esperança.
A experiência de sentido. Tudo retoma o seu significado. São instantes de viência intensa nos quais se expande o prensente e desaparecem as fronteiras entre o observador e o observado."
(Jorge Carvajal, in Por los senderos del alma, tradução livre)

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