VAMOS SALVAR O PLANETA TERRA

Em ano de tantas catástrofes naturais (cheias, furacões, incêndios...) é urgente parar e reflectir sobre o que estamos a fazer com a nossa casa comum, a Mãe-Terra. Há minutos, vendo na TV o que se passava em Nova Orleães, chamou-me a atenção uma senhora, que dizia: -" Vou ter bem mais respeito pela Mãe-Terra". Também penso que está na hora de começarmos a agir de uma forma séria e concertada. Em grupo e/ou individualmente. É importante que cada um tente ser o beija-flor que leva a sua gotinha de água, sabendo "que não vai apagar o incêndio, mas que faz a sua parte".

E, abrindo mais um livro de Maria José Félix "Mais e Melhor", deparei com todo um capítulo sobre esta questão de salvar a Terra. Diz a Maria José:

"O planeta que habitamos está de tal forma a chegar aos seus limites de crescimento que já não é apenas a nossa civilização ou bem-estar de cada um de nós que estão ameaçados, mas a nossa própria espécie. Não faltam sinais de que é urgente alterar a forma como nos relacionamos com os outros, com a natureza e connosco mesmos. (...) Em vez de respeitar e amar o que a natureza produz, temo-la explorado até à exaustão, esgotando-lhe os recursos e destruindo formas de vida mais frágeis".

Depois a autora vai analisando as diversas catátrofes naturais ou provocadas, que vão acontecendo, para afirmar veementemente: "Nenhum de nós pode deixar de se sentir responsável por tudo isto".

Um pouco mais à frente faz referência às eco-vilas ou aldeias ecológicas a que já fiz referência neste Blog pois, no mês de Julho, fiz um estágio precisamente sobre o tipo de vida destas aldeias orientado por May East que vive há trinta anos numa delas - Findhorn, na Escócia.

Findhorn é uma das gotinhas de água que, associada a milhares de outras, irão ajudar a formar uma nova consciência que leve a uma outra forma de habitarmos o nosso planeta e de nos relacionarmos com ele. Com ele, connosco e com os outros.