GENTE QUE QUER CRESCER

Thursday, November 25, 2010

SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA

Há meia dúzia de anos ouvi pela primeira vez esta expressão. Falava-se então de um grupo de pessoas que se treinavam para viver com o mínimo possível. Com o absolutamente necessário. A ideia ficou a bailar cá dentro e fez com que eu própria, de vez em quando, me fosse interrogando sobre os meus gastos. Ainda hoje, quando vou comprar alguma coisa, tenho por hábito perguntar-me: "Precisas mesmo disto"' E não raramente renuncia à compra.
Há dias encontrei nas estantes de uma livraria um livro precisamente com este título: SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA, de Duane Elgin, ed. estrelapolar. Claro que o comprei (sem me perguntar se precisava dele). A sua leitura está a revelar-me que precisava mesmo dele. Primeiro, tem-me ajudado a acertar as minhas ideias sobre esta questão. Segundo, está a ajudar-me a rever alguns aspectos da minha vida e, assim, evoluir.
Aqui fica uma pequena amostra:
"A simplicidade voluntária engloba ambas as condições, interior e exterior (...) A simplicidade voluntária é um modo de vida exteriormente simples e interiormente rico. É uma forma de estar em que o nosso ser mais autêntico e vivo é posto em contacto directo e consciente com a vida. Este modo de vida não é uma condição estática a alcançar, mas sim um equilíbrio sempre em mudança, contínua e conscientemente realizado (...) O objectivo da vida simples não é viver dogmaticamente com menos, mas com o equilíbrio necessário para realizar uma vida de maior propósito, realização e satisfação".
Nestes tempos em que o modelo económico que se instalou está a ser posto em questão, e em que está a ser urgente uma mudança de paradigma, talvez este tema nos possa ajudar. As grandes ou pequenas mudanças começam com a mudança de cada um.

4 Comments:

  • At 1:58 AM, Blogger Isabel said…

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  • At 10:20 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

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  • At 10:21 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

    Fui sensível a esssa "pescadinha rabo na boca". É a forma como eu sinto as coisas.
    Na semana passada, estive numas Jornadas Ambientais em que um dos oradores dizia ser um erro pensat que a economia vai continuar a crescer indefinidamente. Segundo ele, isso não vai acontecer. Percebo muito pouco de todas estas movimentações de dinheiros...E os tempos não estão a ser fáceis. Mas acredito, com a Isabel, que a Humanidade vai encontrar uma saída. Sempre a encontrou. E talvez essa saída passe um pouco por gestos como estes da "simplicidade voluntária", ou outros que nos tornem mais conscientes da nossa forma de viver, e que canalizem a nossa atenção e energia para o essencial da vida.

     
  • At 10:23 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

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