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Tuesday, November 22, 2016

ÁFRICA


Continuo a reviver a minha viagem a África. Dentro de mim continua uma corrente imparável de imagens, qual filme policromado num incessante rodar. A beleza e a grandiosidade das imagens do Cabo, da cidade do Cabo. A lembrar o Rio de Janeiro. Toda ela cercada de montanhas. Cidade que se espraia por entre morros escarpados. O "fio" que nos suspende no ar e em breves minutos nos coloca lá bem em cima na Table Mountain, a 1100 metros de altitude. Lá em cima, uma imensa "mesa" onde podes passear à vontade e desfrutar de vistas impressionantes sobre a Cidade. O frio é gélido, o sol escondeu-se, e o chocolatinho  quente é mesmo bem vindo e reconforta a alma e o corpo. A "Table" tem uma vegetação muito própria onde predomina a "protea", a flor da África do sul. Também pássaros e outros animais específicos desta altitude se passeiam por ali. Na descida é de nem sequer pensar em fechar os olhos, porque tudo é muito bonito e é difícil abarcar toda aquela beleza.

E as imagens continuam. Ao fim da tarde é o fervilhar da cidade, o regresso do trabalho...depois, a cidade noturna com as ruas, bares, restaurantes completamente esgotados. Juventude, sim muitos jovens. As luzes, o barulho, a música...lembra os centros das grandes cidades europeias em dia de sexta ou sábado à noite. Mas, estamos numa quarta ou quinta feira!
Depois, vem o momento tão esperado de visitar a Hoben Island onde Nelson Mandela, passou 27 anos da sua vida. Só que, para nossa grande frustração, quando já nos dirigíamos para o barco, foi anunciada a impossibilidade de partida do barco devido ao mau tempo. E foi com pesar que alteramos o programa e continuamos a nossa volta pela cidade.
Mas o Cabo não é apenas este bulício, esta maravilha esta sensação de que aqui não falta mesmo nada. Estamos numa cidade cosmopolita. Não, lá ao longe estão os "bairros "como em qualquer grande cidade sobretudo nos países menos desenvolvidos. Os bairros, que são iguais em toda a parte. Ruelas estreitas, casas/barracas umas em cima das outras, lixo, esgotos a céu aberto, onde a pobreza continua a ser a nota dominante. Aqui não visitamos nenhum, mas iremos fazê-lo mais longe, em Joanesburgo.

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