GENTE QUE QUER CRESCER

Friday, April 09, 2010

LUMINOSIDADE

Alguns admiram a minha fidelidade "bloguista"! Afinal não é assim tao grande. Às vezes passam semanas sem que eu venha até aqui, como aconteceu desta vez.
Hoje o dia está tão iluminado, o sol é tão intenso, que só podemos voltar o rosto para ele e deixar que nos ilumine até à alma. E dou comigo a pensar em todos os que trabalham o dia inteiro longe desta luz bendita que nos acaricia. O dia inteiro sob uma luz artificial! Talvez isso também contribua para a pouca alegria e mesmo pouca saúde de uma grande parte das pessoas com quem nos cruzamos. Por isso, quem tiver por perto uma janelinha por onde possa espreitar o sol, a natureza, não a desperdice. E...a grande notíicia é que vem aí um fim-de-semana... Já reparou como está convidativa para um passeio em plena natureza? Pense em si. Pense nos seus queridos que também vão adorar passear, correr, saltar por esse mundo verde e florido.
E, se quiser, aí vai também uma sugestão de meditação:
"Sente-se num lugar sossegado, se possível num jardim, num prado, na natureza... Feche os olhos e relaxe. Deixe as preocupações que a/o massacram.
Agora...imagine-se a passear em plena floresta. De repente, sente-se perdida. Não sabe mesmo onde está. Experimenta um caminho e outro e outro. Começa a ficar ansiosa, preocupada. Mas, ao longe, alguém se dirige na sua direcção. Verifica que é uma pessoa bondosa que está agora perto de si. Permita que essa pessoa a/o conduza para fora da floresta. Quando sair agradeça a esse ser iluminado a ajuda que lhe prestou e continue serena/o o seu caminho. Abra os olhos e sinta-se feliz."
E na vida, como é?
Perdida/o? Certa ou certo de que nunca estás só?

4 Comments:

  • At 11:06 AM, Blogger Isabel said…

    Escolhi a escola onde ensino há 12 anos, entre outras razões, porque é constituída por um único edifício. Aborrecia-me ter que andar entre pavilhões, carregada de livros, por vezes fustigada pela chuva, achando-me não raramente adoentada pelas súbitas alterações de temperatura entre as salas de aula e o exterior.
    Foi só há pouco tempo,irá para três ou quatro anos,se calhar nem tanto, que descobri ser muito comum chegar ao fim do dia sem saber se esteve sol ou chuva, se fez frio ou esteve ameno. Por causa do efeito perturbador da luz nos quadros ou nas telas de projecção, ou por causa do calor nas cabeças dos alunos,as persianas estão geralmente corridas (e algumas é bom que assim permaneçam, não vão elas subir e nunca mais descer, mercê de mãos pouco cuidadosas...)
    Tenho-me esforçado por começar muitas aulas por uma alusão ao tempo, obrigando-me a atentar neste aspecto também. Já por vezes me forcei a ir até ao exterior, sentar-me a observar o jardim da escola e tentar sentir a energia do sol revitalizar-me um pouco. Não sei dizer se me faz bem, pela pouca frequência destas acções, mas costumo acreditar no que me dizem os especialistas e o sol é fonte de vida, isso toda a gente sabe,mas eu achava que era por causa da clorofila ... Ainda devo ir a tempo de aproveitar a luz do sol... Por vezes chego ao fim do dia sem saber na mesma que tempo fez, mas já sei a cor de algumas árvores no trajecto para casa...

     
  • At 10:54 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

    This comment has been removed by the author.

     
  • At 3:42 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

    Já tentei colocar um comentário ao texto da Isabel, mas há qualquer coisa no meu comoputador que não mo deixa publicar. Vou tentar agora mais uma vez.

     
  • At 3:51 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

    Como parece que o problena está resolvido, vou dizer outra vez o que queria dizer. O comentário da Isabel sucitou-me dois pensamentos:
    1 - Quando começamos a viver de uma forma mais consciente damo-mo-nos conta de coisas pelas quais, antes, passávamos distraidamente. É o caso de ver uma árvore, de sentir o sol e a sua necessidade, etc.... E isso dá mais densidade à nossa vida.
    2 - Muitas vezes dou comigo a pensar em todas as pessoas que passam dias e dias a trabalhar sob luz artificial, sem verem sequer a luz do dia, sem sentirem o calor do sol, sem terem por onde espreitar um centímetro de verde. É violento para seres humanos que foram feitos para a luz, que não conseguem viver sem o sol, sem o seu calor e a sua luz. Bom, lá vamos conseguindo....Mas, a que preço?

     

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