GENTE QUE QUER CRESCER

Wednesday, October 26, 2011

AQUI E AGORA

Tenho vinda a seguir, desde início de Outubro, como ajuda a uma tese de doutoramento, um programa de Desenvolvimento Pessoal intitulado "Programa de Redução do Stress e Desenvolvimento Emocional". Úm um trabalho exigente que aposta precisamente na atenção plena ao que fazemos e na meditação. Lemos imenso coisa sobre a necessidade de estarmos totalmente presentes no que fazemos em vez de deixar a mente vaguear entre o passado e o futuro. Mas praticar isso no dia a dia é, de facto, muito exigente. Mas é também libertador. A experiência tem sido gratificante pela paz e serenidade que proporciona. É também uma libertação do espírito para tanta coisa que, de outro modo, não caberia nos nossos planos do dia a dia. É, paradoxalmente, uma economia de tempo e um alargar de tempo. De facto, eu que muitas vezes não encontrava horas para fazer o meu tempo habitual de meditação diária, agora encontro-o e tenho tempo para tudo o resto. Como digo muitas vezes: é tudo uma questão de determinação e de prioridades na nossa vida.

2 Comments:

  • At 6:07 AM, Blogger Isabel said…

    Não podia vir mais a propósito esta reflexão sobre o momento presente. Na verdade, uma parte de mim ainda se sente muito tentada a achar que isto de se centrar numa tarefa e assim conseguir fazer muito mais não é bem assim, que às vezes, por muito que se tente focalizar o presente e otimizar o tempo, somos avassalados pela quantidade de coisas que reclamam a nossa atenção urgente. No entanto, dizia o ator de uma peça que vi no fim de semana "quando se tem muito pouco tempo, o essencial é manter a calma"... Tão elementar, tão cheio de sabedoria.
    Talvez nem sempre perceba que o facto de me deixar assoberbar pelas coisas tem mais a ver com as muitas que já faço (e que nos últimos dias me parece ter feito sem tanta ansiedade pelo muito que ainda falta) e as muitas mais que, erradamente, aceito fazer. Será tudo, decerto uma questão de equilíbrio e bom senso.

     
  • At 9:00 AM, Blogger Ilda Fontoura said…

    E o facto de estarmos a pensar no que temos de fazer a seguir faz com que elas avancem, ou apareçam feitas? E o pensarmos no que passou faz com que elas se modifiquem? Talvez ajude pensar nisso...

     

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