ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Porque anda por aí muita gente perdida e à procura de caminhos, não resisto a recolocar aqui este texto delicioso do nosso primeiro Blog. Lembram-se?
Alice passeava no país das maravilhas. Estava encantada com as paisagens e a beleza dos lugares, passando de descoberte em descoberta. Num cruzamento ficou indecisa quanto à direcção a tomar. Encontrou uma lebre que lhe pareceu muito sábia e perguntou-lhe:
- Que caminho devo tomar?
A lebre respondeu-lhe:
- E para onde queres ir?
Alice disse-lhe:
- Não sei.
A lebre retorquiu:
- Então, qualquer um dos caminhos serve.
(CARROL, Lewis - Alice o país das maravilhas)
Alice passeava no país das maravilhas. Estava encantada com as paisagens e a beleza dos lugares, passando de descoberte em descoberta. Num cruzamento ficou indecisa quanto à direcção a tomar. Encontrou uma lebre que lhe pareceu muito sábia e perguntou-lhe:
- Que caminho devo tomar?
A lebre respondeu-lhe:
- E para onde queres ir?
Alice disse-lhe:
- Não sei.
A lebre retorquiu:
- Então, qualquer um dos caminhos serve.
(CARROL, Lewis - Alice o país das maravilhas)
posted by Ilda Fontoura @ 4:26 AM
2 Comments:
At 9:07 AM,
Ilda Fontoura said…
Esta história dos CAMINHOS é muito engraçada...Ainda gostava de um dia qualquer, daqueles em que a gente não tem nada que fazer em casa, ou tem tanto que fazer que lhe apetece mandar tudo "dar uma volta" e ir por aí à deriva, gostava, dizia eu de ir perguntando, avenida abaixo: - Por favor, sabe para onde vai? Mais em "miudinhos": - Sabe o que anda a fazer nesta vida?
Deviam pensar que era para os "apanhados". Penso que se tivessemos todos a coragem de nos colocar esta pergunta e caminhar para onde ela nos levasse, andaríamos bem mais felizes.
Tenho a graça de fazer parte de grupos onde a grande maioria das pessoas sabe o que quer da vida, sabe para onde vai e, por isso, conhece o caminho. E, também por isso, há paz e serenidade no rosto de cada um e de cada uma. Não estão à espera de uma lebre esperta que lhes dê a solução...
At 9:31 AM,
Ilda Fontoura said…
É esta liberdade e resposabilidade, é esta capacidade de podermos responder pelos nossos actos, que nos torna verdadeiramente humanos e nos distingue dos restantes seres criados. Já é um lugar comun dizer que "a vida é um risco", que "viver é arriscar". Logo, é preferível arriscar e depois perceber que, se calhar, temos de voltar atrás porque "metemos o pé na argola", do que ficar ali parado a ver a VIDA passar.
Agora, creio que nos será sempre muito útil informarmo-nos...Perceber no nosso interior os caminhos que queremos trilhar, para que, quando a tal lebre aparecer, possamos dizer-lhe com segurança: - Olha, eu quero ir para tal sítio...Podes indicar-me o caminho?
Assim, se soubermos para onde queremos ir, todas as ajudas são preciosas. Precisamos sempre tanto uns dos outros...
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