GENTE QUE QUER CRESCER

Saturday, April 02, 2005

O SENTIDO DA VIDA 2

A propósito do meu texto anterior, transcrevo outro pequeno texto de um autor espanhol:

"É difícil falar destas coisas de uma formas concreta e precisa. Mas eu aconselharia que cada um de nós procurasse mesmo descobrir qual é o sentido da sua vida. Sentido actual, quer dizer, não aquilo que, filosofando, eu imagino. Isso não tem nada a ver com a minha vida. Sentido da vida quer dizer: o que é que me faz viver em cada momento? O que é que me motiva? O que é que, em cada situação me diz: por aqui, não; por ali, sim. Agora sim, agora não. É preciso descobrir isso. E só o posso descobrir, observando. Só o poderei descobrir se viver desperto, observando-me enquanto actuo. Se começar a fazer isso, poderei verificar que há certas coisas que me dão gosto e outras que rejeito; umas que me entusiasmam e outras que me dão medo e me irritam. Observando-me ainda melhor, descobrirei para onde apontam todas essas coisas. Começarei a perceber que são sempre as mesmas coisas que me irritam ou desgostam e sempre as mesmas coisas que me atraem. Dar-me-ei conta que estou à procura de alguma coisa...Mas tudo isto é qualquer coisa que eu tenho de descobrir realmente, dinamicamente, na minha vida. Porque, quando descobrir como funciono, descobrirei também o que me motiva. O "sentido da vida" não é uma coisa abstracta, genérica. O sentido da vida é o sentido de cada coisa que faço na minha vida, o sentido de cada instante, o porquê de cada momento que vivo... (continua)

Em Criatividad y plenitude de vida, de António Blay

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