SILÊNCIO
Hoje, e para este fim-de-semana que se aproxima, apeteceu-me deixar aqui uma pequenina meditação sobre o silêncio e as palavras. com votos de uma boa meditação para quem ler.
"Silêncio é o espaço onde as palavras nascem e começam a se mover. Por vezes, as palavras existem porque as dizemos. Dependem da nossa vontade: pássaros engaiolados. Mas, no silêncio, ocorre uma metamorfose. As palavras se tornam selvagens, livres. Elas tomam a iniciativa. Só nos resta ver e ouvir."
(Rubem Alves)
"Silêncio é o espaço onde as palavras nascem e começam a se mover. Por vezes, as palavras existem porque as dizemos. Dependem da nossa vontade: pássaros engaiolados. Mas, no silêncio, ocorre uma metamorfose. As palavras se tornam selvagens, livres. Elas tomam a iniciativa. Só nos resta ver e ouvir."
(Rubem Alves)
posted by Ilda Fontoura @ 3:50 AM
2 Comments:
At 4:19 PM,
Ilda Fontoura said…
Obrigada a AM (gostava de saber quem é) pelo comentário. Ainda ninguém lhe tinha pegado. São estas palavras que saem do nosso silêncio e que reasgam sulcos em nós, independentemente da nossa vontade que geram o NOVO e nos fazem avançar no caminho da nossa evolução.
At 7:53 AM,
Ilda Fontoura said…
Hoje, domingo à tarde, com algumas coisitas por aí à espera da minha atenção, decidi que era importante visitar este meu espaço. E, não me apeteceu retirar ainda o nosso ANTÚRIO...creio que ele tem mais coisas a sugerir. Apeteceu-me, sim, voltar a este texto sobre o silêncio a as palavras. Há palavras e palavras. Há aquelas que saem espontaneamente às vezes impensadamente do nosso cérebro e há as outras. Mais raras, mais fortes. São como balões que explodem dentro de nós, vinda de outro lugar que não o cérebro. Às vezes são balões negros espalhando uma espécie de "chuva ácida" que queima tudo...São as raivas, os ódios, os sofrimentos, acumulados que, de repente explodem, em lágrimas, em gestos, em manifestaões de dor. Trazem consigo uma mensagem carificadora, no sofrimennto.
Outras são balões liminosos, de um azul muito forte. Também esses explodem, mas em cascatas de luz, espalhando estrelas...Chuva benfazeja que penetra, pacifica, clarfica e nos deixa um bem-estar estonteante. São estas palavras - quer as negras, quer as luminosas que se formam no silêncio e vêm rebentar à superfície. E só os que conheceram o SILÊNCIO as conseguem ouvir. Porque elas falam muito, muito baixinho.
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