VIVER

Leio em Jorge Carvajal:

"E se o único sentido da dança fosse dançar? E se o sentido da vida fosse viver?"

Ao ler esta frase dei comigo a pensar sobre esta coisa de VIVER...O que é de facto viver? Já em tempos falei aqui daquilo que ó "intervalo" entre dois momentos cruciais: o nascimento e a morte. E viver é preencher esse intervalo. Mas há formas de o prencher. Para alguns, tudo se resume a levantar-se todas as manhãs, ir respondendo bem ou mal às diversas solicitações que o dia lhes traz e quando tudo terminar, deitar-se para, no dia seguinte, recomeçar. O mesmo ritmo, as mesmas coisas, talvez as mesmas respostas...Para outros, que um dia se perguntaram sobre o sentido de tudo isto, a vida aproxima-se dessa dança de que fala Jorge Carvajal ,na qual vou executando movimentos que despertam o melhor de mim, e me abrem para a felicidade de existir. Como conseguir isso? O mesmo autor dá algumas dicas:

"Há uma pergunta crucial, mas essencial para nos centrarmos: Isto que penso, faço ou digo, penso-o, faço-o ou digo-o do coração?

Se o fazes do coração, faze-lo a partir do teu centro. Se o fazes do teu centro, faze-lo a partir do teu Sol interior. Esse Sol interior tem duas radiações: a radiação do Amor e a radiação da Sabedoria. E o Amor-Sabedoria traduzem-se em duas condições: Responsabilidade e Autenticidade.. Quando tens Amor-Sabedoria na tua vida, és responsável e autêntico".

Gostei particularmente deste agir a partir do SOL INTERIOR que irradia e que nos torna autênticos e genuínos em tudo o que vamos executando na dança da vida.

E se o único sentido da vida fosse viver?