GENTE QUE QUER CRESCER

Tuesday, August 03, 2010

Por estes dias chegou-me às mãos um folheto com um texto que me tocou. Por isso o deixo aqui para alimento espiritual dos meus amigos:
"Aprender a olhar como quem vê mesmo, aprender a que os olhos ganhem mãos invisíveis, que se agarrem às coisas, às pessoas, aos acontecimentos...Como quem pertence ao mundo que constrói e à Criação que habita...como quem não lhe passa indiferente nem se deixa cair na tentação de se habituar...porque há sempre qualquer coisa nova mesmo nos dias mais antigos, há sempre qualquer coisa nova num tempo prestes a parir... Aprender a olhar para perceber por que lado anda o despontar da vida..." (Rui Santiago)
É um texto denso, forte, que apela à nossa capacidade de estarmos plenamente consciente a nós mesmos, à vida que fervilha dentro de nós e no Universo.
"Porque há sempre qualquer coisa nova, mesmo nos dias mais antigos..." Ainda há dias dei comigo a passear por dias meus muito, muito antigos. E, por incrível que pareça, retirei deles muita novidade. Reescrevi-os. Comparei-os com outros com idênticos acontecimentos e chamei ao conjunto "as minhas ressurreições". Entenda-se o que se quiser por ressurreição. Acredito cada vez mais que a vida vale apena ser vivida com esta intensidade do texto. Mesmo se não de uma forma contínua pelos menos em pequenos instantes. Vale a pena.

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