GENTE QUE QUER CRESCER

Monday, January 09, 2006

QUANDO A DECISÃO É EVOLUIR

Quando decidimos entrar nestes caminhos de evolução como os que constam de GENTE QUE QUER CRESCER, a nossa vida vai deslizando de surpresa em surpresa. Tão depressa sentimos que tudo nos sorri, que tudo é luz e que o rio desliza sem dificuldade, sereno e tranquilo sob um céu muito azul, como de repente nos damos conta de um pedregulho que faz a água rodemoinhar, debater-se consigo própria, para encontrar o caminho de saída. São momentos dolorosos por onde passa o desânimo, a dúvida "será que vale a pena", a tristeza e todo um arsenal de energias negativas e paralizantes.
Depopis, tal como o rio, lá percebemos que aquilo é só um obstáculo e que o leito está lá, não desapareceu. É só uma questão de dar mais uma voltinha. E, quando esta luz brilha, aí vamos nós novamente, renovados e mais fortes, a caminho do nosso destino que nenhuma pedra pode parar.
A propósito de destino, lembrei-me de partilhar convosco um texto que me surgiu depois de um seminário de psicologia intitulado "Reconciliação Masculino/Feminino".
CRIAÇÃO
No princípio era o caos.
Depois, veio a ordem.
Chamamos-lhe CRIAÇÃO...
E aconteceu
O Big Bang, o Big Birth
a expansão...
O masculino, o feminino
O yang, o Yin
A partícula, a onda
O fermion, o boson
A anima, o animus
A direita, a esquerda
Entrelaçando-se
Chocando-se,
Arredodando-se
Angulando-se,
Trocando sinergias,
Conflituando,
Amando, sofrendo...
Gerando novas expansões
E compreensões...
Brincando em ritual "às escondiddas"
Crianças traquinas
A caminho de destinos imparáveis.
E EU aí, partícula e onda
(Mais partícula, mais onda?
Mais onda, mais partícula?)
Em busca de mim, da minha unidade,
Naquele centro mágico
Onde chamo por mim
Com o meu nome essencial:
i-a-o-o-u-a-i-e
Só para se perceber melhor, o nome essencial é constituido pelas vogais do nome da pessoa. As tribos do interior da América Latina, na sua sabedoria, preocupam-se pouco com o destino desta terra ou com o dia de àmanhã. Então vivem serenamente o dia-a-dia. No início de cada manhã chamam por si com o seu "nome essencial" e com a força das energias com que acordam.
Experimentem. Vão verificar que há dias em que o som sai límpido e sereno, outros em que o som sai mais forte, outros mais fraco, e há outros em que o som parece nem querer sair, tão "mortos" acordamos.

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